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Cristo como O Senhor do Sábado

Categoria: Resumo da Lição da Escola Sabatina
César L. Pagani
Criado: Sexta, 24 Abril 2015 09:09

Lição 5 – 25 de abril a 1 de maio de 2015

 

Verso para memorizar: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Portanto, o Filho do homem é também Senhor do Sábado.” (Mc 2:27, 28)

 

 

César L. Pagani

            Notemos, amados irmãos, o arrazoado de Jesus em Suas palavras registradas em Mc 2:27, 28. O sábado foi feito, isto é, foi criado para beneficiar o homem. Foi feito por quem?

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.” (Jo 1:3). As Escrituras deixam bem claro que Cristo é o Autor do sábado e, por conseguinte, seu Dono, seu Senhor. As duas criações de Cristo – o sábado e o homem – estão intimamente relacionadas. O sábado existe por causa do homem. Se não existisse homem, não haveria razão para o sábado, um dia sagrado de comunhão do Criador com Sua criatura.

            O Senhor viu por bem que o homem, mesmo em seu estado de santidade edênica, precisaria de 24 horas de desvinculação  das coisas comuns da vida, para entrar em colóquio de amor com Aquele que o fez. O sábado não foi feito para simples repouso físico. Para esse propósito, qualquer dia serviria, mas para comemorar a criação do mundo, obra do amor insondável de Deus, e remeter o espírito do homem Àquele que tudo fez por amor de Suas criaturas, e para que a criatura pudesse pensar mais livremente em seu Deus, sem interferência de rotinas não espirituais.

            A despeito dos argumentos antibíblicos dos defensores do domingo, Cristo nada falou durante toda a vida sobre abrir mão de Seu senhorio do sábado, para adotar o senhorio domingo, primeiro dia da semana, que nunca fez parte da Sua vida como dia especial. Para Cristo o domingo era um dia de trabalho comum, como as segundas, terças, quartas, quintas e sextas. Ele jamais o santificou e nem declarou intenção alguma de retirá-lo da Lei.

DOMINGO

“Como era Seu costume”           

             “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler.” (Lc 4:16). O que é um costume (gr. etho)? “Um costume é um modo habitual de agir que se estabelece pela repetição dos mesmos atos ou por tradição.”  “Modo de pensar e agir característico de pessoa ou grupo social .” Em outras palavras, Jesus repetidamente ia à igreja no sábado para adorar a Deus.

            Ora, o que muitos intérpretes defensores do primeiro dia não levam em conta, é que as sinagogas abriam todos os dias. Mas Jesus não estava lá todos os dias. Ele acordava cedo, comungava com Deus (isso quando não passava toda a noite em oração e súplicas) e depois saia para trabalhar, curar, ensinar, animar, oferecer perdão, etc. Mas no sábado, Ele também Se sentia na necessidade de adorar congregacionalmente.

            Outros exegetas, apelando para Jo 5:17, dizem que Jesus trabalhava no sábado e também afirmou que Deus, o Pai também o fazia, isso para querer afirmar que Cristo transgredia o “sábado judeu”.  Jesus trabalhava no sábado? Sim, pois Ele mesmo declarou que era lícito, ou seja, de acordo com a Lei de Deus, fazer bem aos sábados (Mt 12:12). “As operações comuns da Natureza, como se manifestam no divino e grandioso poder mantenedor, beneficente e curativo, prosseguem tanto no sábado como em qualquer outro dia; e cooperar com Deus e com a Natureza no serviço de curar, aliviar e restabelecer no dia do sábado, não pode, portanto, estar em desarmonia com a vontade divina, nem constituir violação da lei do sábado.” Estudos Bíblicos, sexta edição, 56omilheiro, p. 373. 

            Jesus ensinava no sábado, curava no sábado, livrava as almas de seus demônios, perdoava profusamente e fazia todo o tipo de obra que era de benefício para as “ovelhas que não têm pastor”. Mas essas boas e legítimas obras de Cristo não O impediam de utilizar o dia de descanso para comemorar a criação, adorar a Deus, cantar louvores em Seu nome e estudar a Palavra. Isso Ele podia fazer perfeitamente também nos dias comuns, como de fato o fez. Mas, havendo oportunidade de trazer benefícios à humanidade nesse dia, Jesus nunca Se furtava ao prazer de aliviar os pobres pecadores e fazer resplandecer a luz do Céu sobre eles.

“Cristo foi o líder dos hebreus enquanto marchavam do Egito para Canaã. Em união com o Pai, Cristo proclamou a lei para os judeus entre os trovões do Sinai, e quando veio à Terra como homem, veio como descendente de Abraão. Devemos nós usar o mesmo argumento concernente à Bíblia e a Cristo, e rejeitá-los como judeus, assim como é feito ao se rejeitar o sábado do Senhor nosso Deus? A instituição do sábado é tão estritamente identificada com os judeus como o é a Bíblia, e existe a mesma razão para a rejeição tanto de um como do outro. Mas o sábado não é judeu em sua origem. Ele foi instituído no Éden antes que houvesse um povo conhecido como judeu. O sábado foi feito para toda a humanidade, e foi instituído no Éden antes da queda de Adão e Eva. O Criador o chamou de ‘Meu santo dia’. Cristo apresentou a Si mesmo como o ‘Senhor do sábado’.Lucas 6:5. Começando com a criação, ele é tão antigo quanto a raça humana e, tendo sido criado para os seres humanos, existirá enquanto eles existirem.”The Signs of the Times, 12 de novembro de 1894.

           

SEGUNDA

Sábado: Sua mensagem e significado

            “De acordo com o quarto mandamento, o sábadofoi dedicado ao repouso e ao culto religioso. Toda atividade secular devia ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estavam em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não deviam ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus.” Redemption: or the Teachings of Christ, the Anointed One, 4:46.

            A mensagem primordial do sábado é que ele é um atestado de autoria que mostra a existência de um Ser Criador. Ele aponta para o Deus verdadeiro e para a completa ausência de “deuses” coexistentes com Ele. Também é prova de nossa origem. Tudo quanto existe não é produto de variadas e controversas teorias cosmogônicas. Em tempo: A teoria do Big Bang está sendo contestada pelo Dr. Christof Wetterich, físico da Universidade de Heldelberg, Alemanha. Isso sem falar das várias teorias que pulularam através dos séculos e que foram depois contestadas. Na verdade, nós não temos uma teoria cosmogônica, mas uma revelação cosmogônica, que nos patenteia a verdade sobre o que realmente aconteceu. É bem mais segura.

            “Deus deu aos homens o memorial de Seu poder criador para que O discernissem nas obras de Suas mãos. O sábado convida-nos a contemplar, nas obras criadas, a glória do Criador. Por desejar Jesus que assim fizéssemos, foi que envolveu as Suas preciosas lições com a beleza das coisas naturais. Mais do que em qualquer outro dia, devemos, no santo dia de descanso, estudar as mensagens que Deus para nós escreveu na Natureza. Devemos estudar as parábolas doSalvador onde Ele as pronunciou, nos campos e prados, sob céu aberto, entre a relva e as flores. À medida que penetramos no seio da Natureza, Cristo nos torna real a Sua presença, e nos fala ao coração de Sua paz e amor.” Conselhos Sobre Saúde, p. 165.

            Também é um dia especial de dedicação ao estudo da Palavra de Deus na busca de suas preciosas verdades. Em Lc 4:17-19 vemos nosso Senhor lendo as Escrituras e explicando-as com autoridade. Como a Bíblia, o sábado é o dia mais propício para a revelação de Cristo. Livres de distrações e elementos dispersivos, podemos meditar com calma e paz na Palavra.

“O sábado e a família foram, semelhantemente, instituídos no Éden, e no propósito de Deus acham-se indissoluvelmente ligados um ao outro. Neste dia, mais do que em qualquer outro, é-nos possível viver a vida do Éden. Era o plano de Deus que os membros da família se associassem no trabalho e estudo, no culto e recreação,sendo o pai o sacerdote da casa, e pai e mãe os professores e companheiros dos filhos. Mas os resultados do pecado, tendo mudado as condições da vida, impedem em grande parte esta associação. Muitas vezes o pai dificilmente vê a face de seus filhos durante toda a semana. Acha-se quase totalmente privado de oportunidade para a companhia ou instrução. O amor de Deus, porém, estabeleceu um limite às exigências do trabalho. Sobre o sábado Ele põe Sua misericordiosa mão. No Seu próprio dia Ele reserva à família a oportunidade da comunhão com Ele, com a Natureza, e uns para com outros.” Educação, p. 250.

O sábado também aponta para o Sumo Legislador do Universo e identifica quem é o Autor dos santos mandamentos – O Criador de todas as coisas. Deus o incluiu na Lei. Ele é um dever e um privilégio.  

TERÇA

AS curas no sábado em CaFARNAUM

         Depois que quase  ter sido trucidado em pleno sábado pelos impenitentes judeus de Nazaré, Jesus dirigiu-Se a Cafarnaum. Prosseguindo em Sua agenda sabática de pregações, Ele continuava indo aos sábados para levar luz aos patrícios. Era uma alegria para os habitantes dessa cidade ouvir os ensinos de Jesus. “E admiravam a Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade.” (Lc 4:32).

            Mas, certo sábado, um demônio foi à sinagoga na pessoa de um pobre homem. Era, como diz Lucas, “um demônio imundo” ou um espírito extremamente maligno. O propósito desse satânico agente era expor Cristo como tendo ligação com o príncipe das trevas. O demônio falou pelo possuído que Jesus era o Filho de Deus. Ele não estava errado em sua afirmação, mas sua intenção era confundir os ouvintes. Ora, um demônio havia dado testemunho da divindade de Cristo, então, Ele poderia ter parte com os anjos caídos. Isso teria trazido descrédito sobre Jesus e desfeito os resultados obtidos por sua autoritativa pregação. “Falava Jesus na sinagoga acerca do reino que viera estabelecer, e de Sua missão de libertar os cativos de Satanás. Foi interrompido por um agudo grito de terror. Um louco precipitou-se dentre o povo para a frente, exclamando: ‘Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.’Lucas 4:34. Tudo era agora confusão e alarme. A atenção do povo se desviou de Cristo, e Suas palavras não foram escutadas. Tal era o desígnio de Satanás em levar a vítima à sinagoga.” A Verdade Sobre os Anjos, p. 184.

            A primeira cura de Cristo naquele sábado  foi exorcizar o espírito mau. Deu ordem para que se calasse e saísse do corpo do pobre homem. Imediatamente foi obedecido. Nem os demônios podem resistir às ordens de Deus. “Foi terrível o combate entre o poder de Satanás e seu desejo [do endemoninhado]  de libertação. Parecia que o torturado homem devesse perder a vida na luta com o inimigo que fora a ruína de sua varonilidade. Mas o Salvador falou com autoridade e pôs livre o cativo. O homem que estivera possesso achava-se perante o povo maravilhado, na liberdade da posse de si mesmo.” A Ciência do Bom Viver, p. 92.

            A segundo cura se deu depois do culto. Quando nosso Salvador entrou na casa de Pedro, sua sogra ardia em febre. A alta temperatura consumia as forças da pobre mulher. É tocante a narrativa de Lucas. Diz ele que Jesus primeiramente Se inclinou para a enferma, num gesto de afeto, interesse e ternura. Depois, tomou-lhe delicadamente a mão e repreendeu a doença. A febre não foi baixando gradativamente, mas extinguiu-se de pronto e não deixou sequelas. A senhora se sentiu tão bem disposta que passou a servir a Jesus e Seus discípulos.

            Quando aquele sábado estava terminando, multidões afluíram à casa de Pedro levando seus enfermos, certos de que seriam atendidos pelo benigno rabino. “Todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, pondo as mãos sobre cada um deles, os curava.” (Lc 4:40).

QUARTA

O senhor do sábado

             A versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 1962, assim reza: “E aconteceu que no sábado segundo-primeiro, passou pelas searas e os Seus discípulos iam arrancando espigas e, esfregando-as com as mãos, as comiam.” Só para efeito de conhecimento, porque a expressão sábado segundo-primeiro nos soa ininteligível, postamos um comentário do teólogo  Dr.  Russel Norman Champlin: “Russell Norman Champlin escreveu: “Essas palavras têm deixado perplexos a muitos eruditos, e a verdade é que não parece existir um meio de explicá-las convenientemente. Não aparecem em nenhum dos manuscritos antigos, e muitos acreditam que não são autênticas no texto, tendo resultado de anotações feitas por escribas em manuscritos posteriores. Uma explicação possível sobre a sua existência é a observação que Lucas mencionara as atividades de Jesus em outros dias de sábado, antes desta narrativa (Ver Lucas 4:31-32). Assim, este seria o segundo sábado mencionado por Lucas, ao descrever as ações de Jesus. É possível, pois, que isso seja tudo quanto está envolvido nas palavras ‘no segundo sábado depois do primeiro'”.

            Pois bem, agora passemos às considerações do senhorio de Jesus sobre o sábado. Era sábado e Jesus andava com Seu grupo pelas searas de trigo de Cafarnaum. Não havia problema nenhum em colher cereais e frutas para comer quem passasse por qualquer seara que não fosse sua. Havia dispositivos legais na legislação civil de Israel que permitiam essa prática: “Quando também segares a messe da tua terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua messe. Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Lv 19:9, 10). E também era lícito comer aos sábados. Era o que os discípulos estavam fazendo. Eles não infringiam nenhuma lei e não se configurava furto o que faziam. E tanto que os fariseus não questionaram esse fato, mas o que eles achavam transgressora era a “suposta colheita” feita em dia de sábado. Mas, o que os discípulos faziam não era colheita. Uma que a seara não lhes pertencia e outra que eles estavam dentro dos conformes legais. Estavam apenas se alimentando.

            As tradições e mandamentos de homens haviam sobrecarregado o sábado com fardos insuportáveis e absurdos. Ver Apêndice.

            À acusação dos fariseus Cristo replicou mostrando que Davi fez o que não era lícito, embora o sumo sacerdote  lhe tenha fornecido e a seus homens, os pães da presença já utilizados no santuário. A vida é mais que o alimento, mas para manter a vida, é preciso alimento. E Deus permitiu que aqueles pães fossem tomados para Davi e seu grupo, mostrando Sua sempre presente piedade.

            Depois desse argumento, Cristo revelou-Se como Jeová, o Proprietário do sábado. Ele é o Senhor e não poderia ser julgado transgressor do dia que Ele mesmo criara e fixara em Seus mandamentos.  Notem que no verso cinco, Jesus declarou também a extensão de Seu senhorio : a preposição “até” mostra que todas as coisas estão debaixo de Seu domínio. Jesus é Senhor do sábado e, portanto, o dia do Senhor é o sábado é não outro de livre escolha do homem ou de seus líderes religiosos.

QUINTA

O sábado: A enferma versus  o boi e o jumento

            Como sempre, Cristo estava guardando o sábado e frequentando a igreja (sinagoga) no dia santo. Ele , sempre que Lhe davam oportunidade, ensinava o Evangelho a Seus irmãos de fé.

            Uma das frequentadoras, provavelmente um membro da igreja local, chegou ao recinto sagrado enferma de uma curvatura crônica extremamente acentuada da coluna vertebral. Dezoito anos de sofrimento físico, espiritual e mental, porque os judeus consideravam os enfermos como punidos por Deus.

            Ao que tudo indica no verso, ao ver a mulher, Jesus compassivamente deteve Seu ensino e passou a dar atenção à pobre senhora. Então, impôs-lhe as mãos e ordenou que a doença a deixasse.  Sob a palavra do Senhor, ela se endireitou tendo as curvas fisiológicas da coluna totalmente restauradas. Sua primeira reação foi glorificar o nome de Deus pela graça concedida. Mas, o “pastor” local, distorcendo o mandamento de Deus e fazendo aplicação errônea e implacável do ato que acabara de presenciar, não se deu conta de que se Deus curou a mulher era por que Ele aprovara o milagre de Cristo. Com zelo sem entendimento, disse: “Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.” (Lc 13:14). A mulher não estava trabalhando e nem Jesus. Eles estavam adorando e era perfeitamente lícito honrar o nome de Deus com uma cura milagrosa. A mesma repreensão dirigida aos fariseus em Mt 9:13, por causa de O condenarem por comer com pecadores, aplicava-se agora ao chefe da sinagoga: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos [comparar com Os 6:6); pois não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.”

            Pelo jeito, não era apenas o principal líder local que vociferava contra Cristo. Outros lhe davam apoio, por isso Jesus proferiu fulminante reprimenda: “Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber?” (v. 15). Ora, boi e jumento eram animais que prestavam serviços nos seis dias da semana. No sábado eles ficavam em seus currais e estrebarias descansando, porque o mandamento santo dizia que nem os animais pertencentes aos judeus deveriam fazer qualquer tarefa servil nesse dia (Ex 20:10 e Dt 5:14).

            O ato de cuidado pelo animal era permitido para que fosse alimentado e dessedentado. Os proprietários tinham de levá-los para comer e beber. Se misericórdia podia ser exercida para com os irracionais, quanto mais a uma alma criada por Deus e sofredora.

            O resultado é que os bufões ficaram envergonhados pela tremenda razão teológica apresentada por Cristo (v. 17).

       “O coração compassivo de Cristo foi tocado ao ver essa mulher em sofrimento, e acreditamos que cada ser humano que para ela olhava alegrou-se ao vê-la livre de sua escravidão, e curada de uma angústia que a afligia por dezoito anos. Mas Jesus percebeu pelo semblante sombrio e indignado dos sacerdotes e rabinos que não se alegraram com a libertação da mulher. Não estavam prontos a expressar palavras de gratidão porque alguém que estivera sofrendo e fora deformada pela doença era agora restaurado à saúde e à simetria. Não ficaram gratos porque aquele corpo deformado se tornara agradável, e porque o Espírito Santo deixara seu coração alegre, transbordante de gratidão, e ela glorificava a Deus.

“O salmista: ‘O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará’.Salmos 50:23. Mas em meio a palavras de gratidão ouve-se uma nota dissonante. ‘O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado.’ Ele estava indignado porque Cristo fizera uma mulher infeliz entoar uma nota de alegria no sábado. Em alta voz, áspera e com fúria disse à multidão: ‘Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado.’

“Se esse homem realmente tivesse consciencioso escrúpulo quanto à verdadeira observância do sábado, teria discernido a natureza e caráter da obra que Cristo realizara. [...] A obra que Cristo realizara estava em harmonia com a santificação do dia de sábado. A multidão de um e outro lado se maravilhou e ficou alegre com a obra realizada em favor da mulher sofredora; e havia aqueles cujo coração fora tocado, cuja mente fora iluminada, que teriam se confessado discípulos de Cristo, não fosse o sombrio e indignado semblante dos rabinos.” Jesus, Meu Modelo, p. 144.

Apêndice

Trinta e nove dispositivos rabínicos sobre o sábado

1. Arar

Cavar a terra, tornando-a mais propícia ao plantio.

Exemplos práticos desta proibição: revolver a terra com ajuda de animal, arado ou trator; arrastar um banco pesado ou brincar com bolas de gude sobre o solo.

2. Semear

Ato para estimular o crescimento da planta.

Exemplos práticos desta proibição: jogar sementes frutíferas na terra; dispor flores num vaso com água; colocar adubo ou inseticida numa planta.

3. Colher

Desenraizar uma planta do local onde cresceu.

Exemplos práticos desta proibição: cortar grama; colher frutas. Nossos sábios proibiram subir em árvores ou embalar-se numa balança pendurada num galho.

4. Agrupar a colheita

Agrupar cereais, frutos ou vegetais no local onde cresceram.

Exemplos práticos desta proibição: agrupar laranjas que caíram da àrvore; fazer um buquê de flores. Esse trabalho só se aplica a derivados da terra e no local onde nasceram. Portanto, é permitido juntar livros no jardim ou maçãs espalhadas na cozinha.

5. Debulhar

Separar a parte utilizável (desejada) dos produtos da terra da inutilizável (indesejada), usando força ou pressão. Antigamente, para separar a semente da casca do cereal, usava-se uma tábua especial amarrada a um animal, que a arrastava sobre os grãos, separando-os.

Exemplos práticos desta proibição: fazer suco de uva; ordenhar vaca; espremer suco de fruta cítrica; tirar ervilha da casca (se a casca não for comestível). É permitido espremer suco de limão diretamente sobre salada ou peixe para temperá-los, se estes não contêm nenhum líquido.

6. Dispersar o grão ao vento

Jogar sementes ao vento para separar a parte utilizável (desejada) da não utilizável (indesejada). Mais uma forma que se usava antigamente para separar as cascas dos grãos era jogar o cereal ao vento; assim a palha que é mais leve voava enquanto os grãos caíam no solo.

Exemplos práticos desta proibição: cuspir em direção ao vento; assoprar em amendoins para que as cascas voem e se separem.

7. Selecionar e separar

Um alimento não utilizável (indesejado) do utilizável (desejado) ou separar de acordo com diferentes tipos.

Exemplos práticos desta proibição: separar a cebola (que não se quer comer) da salada; separar uma fruta estragada das demais; usar um descascador; descascar frutas ou legumes (mesmo com faca ou a mão) com antecedência; selecionar alimento sólido de uma sopa por meio de escumadeira; classificar utensílios, brinquedos ou livros de acordo com tamanhos e tipos.

É permitido descascar frutas ou legumes com faca ou a mão (não com descascador), desde que seja pouco tempo antes ou durante a refeição.

8. Moer

Desfazer algo sólido em pedaços muito pequenos.

Exemplos práticos desta proibição: ralar legumes, picar verduras em pedaços pequenos, amassar batata cozida com amassador; amassar banana ou abacate com garfo; serrar madeira com interesse na serragem. Nossos sábios proibiram tomar remédios ou vitaminas em Shabat, exceto em caso de doença.

É permitido amassar com garfo alimento que não cresce na terra (como ovo cozido) ou esfarelar pão ou bolo.

9. Peneirar

Separar alimento utilizável (desejado) do não utilizável (indesejado) por meio de peneira, coador ou similar.

Exemplos práticos desta proibição: peneirar farinha; coar vinho num coador especial; peneirar areia.

10. Fazer massa

Formar massa consistente, misturando ingredientes.

Exemplos práticos desta proibição: fazer mingau (cereal em pó + leite), gelatina (pó + água), creme de chocolate (cacau ou chocolate em pó + margarina) ou cimento (cal + água); misturar purê de batata com manteiga ou margarina; misturar maionese com ketchup, formando consistência pastosa (se for líquida, é permitido).

É permitido misturar cereal em flocos com leite. Ao fazer mingau de cereal em pó para beber, deve-se colocar primeiro o leite no prato e depois acrescentar o cereal, formando uma massa líquida (não sólida).

11. Assar/cozinhar/fritar

Colocar alimento sobre fogo ou qualquer fonte de calor, como chama aberta, chapa elétrica, brasa, chapa de metal pré-aquecida ou até em banho-maria na panela que já esteve por cima do fogo ou da chapa. Exige-se muita prudência ao aquecer alimentos no Shabat para não chegar a transgredir esta proibição, que inclui inúmeros detalhes.

Exemplos práticos desta proibição: esquentar alimento sobre fogo; misturar alimento que ainda está na panela onde foi cozido (exceto água); tampar panela (que está sobre a chapa) se a comida não estava totalmente cozida na entrada do Shabat; abrir torneira de água quente. Para ter comida quente no Shabat, deve-se deixar previamente os alimentos por cima de um fogo coberto por uma chapa de metal ou numa chapa elétrica (costuma-se cobrir os botões para não regulá-los distraidamente); É permitido aquecer alimento sólido(sem molho ou gordura) por cima (mas não dentro) de panela que se encontra nesta chapa. É permitido cozinhar diretamente no calor do Sol, mas não sobre algo que foi previamente aquecido pelo Sol; portanto, pode-se esquentar um ovo no calor dos raios do Sol sobre prato, panela ou frigideira fria (se o utensílio foi previamente esquentado no Sol, é proibido), mas é proibido utilizar água quente de aquecedor solar.

12. Tosquiar

Aparar pelos que cresceram no corpo do animal ou do homem.

Exemplos práticos desta proibição: depenar ave; cortar cabelo; cortar ou roer unhas; passar pente ou escova nos cabelos (que podem arrancar os cabelos) tirar sobrancelhas.

13. Lavar

Tornar tecido ou roupa mais limpo.

Exemplos práticos desta proibição: tirar qualquer mancha; deixar tecido de molho; colocar roupa na máquina; torcer pano molhado; pendurar roupa molhada para secar. É permitido jogar água sobre objeto de couro sem esfregá-lo.

14. Desembaraçar a lã não trabalhada

A lã extraída do carneiro quando tosado encontra-se embaraçada e repleta de elementos estranhos como terra e areia. Antigamente passava-se uma espécie de pente para retirar impurezas e desembaraçá-la.

Exemplos práticos desta proibição: pentear fios de lã, linho ou algodão.

15. Tingir

Alterar ou fortificar a coloração.

Exemplos práticos desta proibição: tingir tecidos; alterar cores através de recursos químicos; pintar qualquer objeto com rolo, pincel ou spray; passar batom nos lábios ou maquiagem nos olhos ou no rosto; enxugar as mãos num tecido com sujeira que pode acabar colorindo o tecido como alimentos entre os quais morango, vinho, etc. É permitido alterar a coloração de alimentos para melhorar seu sabor. Podem-se usar guardanapos de papel para enxugar as mãos.

16. Fiar

Esticar e enrolar manual ou mecanicamente lã ou outra matéria prima já penteada e tingida.

Exemplo prático desta proibição: enrolar fios do tsitsit (franjas das vestes).

17. Esticar o fio para prepará-lo para tecer

Esticar os fios entre os dois extremos da roca (máquina de fiar).

Exemplo prático desta proibição: esticar fios (numa direção) em moldura de tear manual, como para iniciar a tecer um tapete.

18. Passar o fio entre dois anéis

No tear, os fios são passados por vários anéis que se alternam entre si, subindo e descendo, para compor o tecido.

Exemplos práticos desta proibição: fazer uma peneira; entrelaçar cesta de vime ou cadeira de palha.

19. Tecer

Entrelaçar fios no sentido horizontal por entre fios esticados verticalmente. Com este trabalho confecciona-se o tecido propriamente dito.

Exemplos práticos desta proibição: fazer tricô ou tapeçaria; trançar corda ou fios.

20. Desfazer os fios a fim de retocá-los

Exemplos práticos desta proibição: puxar fio solto na roupa; retirar tapete da moldura onde foi confeccionado.

21. Atar

Dar nó que não se desfaz facilmente.

Exemplos práticos desta proibição: fazer nó de marinheiro; apertar nó de tsitsit; fazer nó duplo; trançar dois fios para formar corda; juntar dois cordões com um nó, formando um só cordão. É permitido fazer nó de gravata ou amarrar o sapato (mesmo se não for desfeito dentro de 24 horas), pois na verdade trata-se de laço, que não é considerado nó.

22. Desatar

Desfazer um nó (o qual não teria sido permitido fazer no Shabat).

Exemplos práticos desta proibição: desatar fio que junta par de meias novas; desfazer nó duplo; desatar corda, separando os fios individualmente. Se um laço no sapato complicou-se e acabou formando um nó, é permitido desfazê-lo de forma não usual (com shinui) se tiver que tirá-lo.

23. Costurar

Unir dois tecidos ou materiais em geral.

Exemplos práticos: fazer bainha de roupa; colar papéis com fita adesiva ou cola; puxar e/ou enrolar fio de botão que está caindo para torná-lo mais firme. Zíper ou velcro não são considerados costura e, portanto, é permitido abrir ou fechá-los no Shabat.

24. Rasgar intencionando suturar

Rasgar qualquer material para uni-lo depois.

Exemplos práticos desta proibição: descoser a fim de costurar novamente; abrir envelope colado ou lacrado. É permitido rasgar saquinho de papel ou plástico para retirar o alimento de maneira que o saquinho não será reaproveitado (com cuidado para não rompê-lo no meio de letras impressas nem descolá-lo).

25. Caçar

Aprisionar um animal vivo e impedir que se livre.

Exemplos práticos desta proibição: perseguir animais com cachorro de caça; tampar uma garrafa onde um mosquito entrou; espalhar ratoeira. É permitido prender e/ou matar animais (como cobra ou serpente) quando são ameaça iminente à vida da pessoa.

26. Abater

Tirar a vida de um animal.

Exemplos práticos desta proibição: fazer o ritual da shchitá; borrifar inseticida; pescar; espalhar veneno contra animais ou insetos; causar hematoma; tirar sangue de pessoa ou animal. É permitido aplicar repelente sobre o corpo, pois não se está matando os insetos, e sim impedindo que se aproximem.

27. Pelar o couro

Retirar pele de animal morto.

Exemplo prático desta proibição: separar couro em camadas. É permitido retirar a pele do frango cozido (próximo ou durante a refeição), pois é considerado parte do alimento.

28. Curtir o couro

Preparar couro, usando sal, cal, ou outros meios.

Exemplos práticos desta proibição: engraxar sapato de couro mesmo com graxa incolor; salgar a carne crua após o abate; colocar legumes para curtir; devolver um pepino azedo meio curtido para salmoura. É permitido temperar uma salada, próximo à refeição, colocando outros temperos antes ou junto com o sal.

29. Alisar o couro

Retirar pêlos e imperfeições do couro.

Exemplos práticos desta proibição: lixar algo; alisar argila; colar vela com chama de fogo (mesmo nos dias festivos); passar creme na pele. Em caso de doença é permitido aplicar pomada (de forma não habitual – com shinui) numa ferida, sem alisá-la (mesmo que se alise por si só).

30. Demarcar o couro (para cortá-lo)

Exemplos práticos desta proibição: traçar linhas para escrever sobre elas; fazer pontilhado para saber onde dobrar ou cortar o objeto.

31. Cortar (seguindo uma certa medida)

Exemplos práticos desta proibição: cortar um desenho seguindo o pontilhado; arrancar folhas de caderno; apontar lápis; cortar papel higiênico ou saquinho plástico de um rolo; separar lenço de papel quando um está preso ao outro; serrar madeira ou metal; cortar pano; separar páginas de um livro quando estas não foram cortadas na gráfica.

32. Escrever

Ou esculpir letras, figuras ou sinais que sirvam como códigos de comunicação.

Exemplos práticos desta proibição: escrever com dedo sobre líquido que derramou na mesa, num vidro embaçado ou na areia, carimbar, unir peças de quebra cabeças; bordar letras ou figuras.

Nossos sábios proibiram uma série de ações em que é quase automático o uso da escrita, como negociar (pois implica em fazer contrato); medir ou pesar algo; dar um presente; trabalhar no Shabat em troca de um salário diário; fazer contas de matemática; ler no jornal propaganda sobre compra e venda de móveis ou imóveis. É permitido medir febre com termômetro.

33. Apagar

Anular qualquer escrita ou código comunicável com a intenção de reescrever no mesmo local.

Exemplos práticos desta proibição: apagar lousa escrita com giz; apagar com borracha; cortar embrulho onde há letras escritas; cortar letras carimbadas ou coladas em frutas.

Nossos sábios proibiram ler listas de qualquer tipo para não chegar a apagar algo da lista.

É permitido comer alimentos cujas letras são parte do próprio alimento, como biscoitos (neste caso, as letras e o alimento são considerados um único elemento). Porém, quando o alimento e as letras são compostas de materiais diferentes, como letras escritas com creme sobre um bolo de chocolate, as letras devem ser retiradas por completo antes de cortar o bolo.

34. Construir

Ação ligada à montagem ou construção.

Exemplos práticos desta proibição: todas as tarefas relativas à construção, como cavar, encaixar portas e janelas, furar ou bater prego na parede, etc.; montar tenda; abrir guarda-chuva; montar qualquer utensílio; fazer queijo; fazer trança de cabelos; usar spray para fixar penteado.

35. Destruir ou demolir (com a intenção de reconstruir no local)

Exemplos práticos desta proibição: retirar telhas do telhado; arrancar prego da parede; arrombar porta; desfazer tenda; desfazer caixa de madeira; desmanchar trança de cabelos.

36. Acender fogo (aumentar, prolongar ou propagá-lo)

Exemplos práticos desta proibição: riscar fósforo; acender chama de gás; ligar luz elétrica (por isso é proibido abrir porta de geladeira que automaticamente acende a luz interna; a lâmpada da geladeira deve ser desativada ou afrouxada antes do Shabat); acrescentar azeite numa lamparina; ligar motor do carro; acelerá-lo; obter faíscas através do atrito entre duas pedras; refletir a luz do Sol em lente de aumento para queimar papel.

37. Apagar fogo (ou diminui-lo)

Exemplos práticos desta proibição: apagar fogo através de vento (abrindo janela), areia ou sopro; abaixar fogo ou chama de gás; desligar luz elétrica; retirar azeite de uma lamparina; desligar motor do carro. Nossos sábios proibiram ler à luz de azeite, pois estando concentrada na leitura a pessoa pode esquecer que é Shabat e mexer no pavio ou no azeite para enxergar melhor.

38. Terminar a manufatura de qualquer objeto

Denominado "bater com martelo", pois o ferreiro termina sua obra com uma última martelada - dar o "toque final" para que um objeto possa ser utilizado.

Exemplos práticos desta proibição: afiar faca; desentortar garfo; colocar cordão num sapato novo; retirar fios deixados por costura; cortar uma lasca de madeira para usar como palito de dentes; encaixar pé que se soltou da cadeira; apertar parafuso para recolocar lente de óculos.

Nossos sábios proibiram mergulhar qualquer utensílio no micve; nadar; remar; tocar instrumentos musicais.

39. Transportar de propriedade particular para pública e vice-versa

Transportar, jogar, entregar, empurrar ou fazer qualquer tipo de transferência de uma área de propriedade pública para uma de propriedade privada ou vice-versa, a não ser vestir roupas e outros adornos como kipá, óculos de grau, jóias, etc. Também é proibido carregar qualquer objeto num perímetro equivalente à distância de 1,92 m, em área de propriedade pública.

Exemplos práticos desta proibição: sair para a rua com lenço ou chave no bolso; mastigando bala ou chiclete; com botão solto na roupa; com óculos de leitura ou de sol; entregar ou jogar um objeto pela janela ou porta de residência particular para alguém que se encontra na rua ou vice-versa.

Se a pessoa encontra-se numa propriedade pública e se dá conta que está com algum objeto no bolso, não deve parar; se o objeto não for de valor, deve deixá-lo cair enquanto continua andando (sem dar uma parada); se for de valor, deve continuar andando até voltar à propriedade particular de onde saiu com o objeto no bolso, sem parar no caminho.

É permitido levantar um grampo de cabelo que caiu na rua e recolocá-lo no cabelo se não ultrapassar 1,92 m ao fazê-lo.

Além destes 39 trabalhos matrizes há outras tarefas proibidas por ordem rabínica para que o Shabat seja completamente diferente de um dia comum da semana. A seguir veremos alguns exemplos:

a. A proibição de transformar um sólido em líquido; assim, não se pode desmanchar gelo na mão para beber o líquido que se forma, embora seja permitido colocar gelo num copo com água para gelar a água; não se pode usar um sabonete sólido, pois se transforma em líquido. É permitido usar sabonete líquido.

b. A proibição de manusear objetos proibidos, como máquina fotográfica, instrumento musical, caneta, vela, fósforo, tesoura, etc. Também é proibido manusear animais em geral.

c. A proibição de fazer algo que, embora não seja proibido por si só, pode parecer proibido aos olhos do observador; por exemplo, ligar um aparelho num timer antes do Shabat (quando usualmente não é usado assim), como para forno de micro-ondas, aparelho de televisão, rádio, etc. (é permitido usar um timer para luz elétrica, aquecedor ou ar condicionado.)

d. A proibição de realizar no Shabat tarefas que destoam da santidade do dia; por exemplo um moÌnho cujo dono é judeu não pode funcionar no Shabat; não é permitido assistir TV, ao passar por um aparelho que esteja ligado mesmo que este não nos pertença.

e. A proibição de falar no Shabat sobre assuntos mundanos; por exemplo, programar no Shabat um trabalho que será feito durante a semana (se esta é tarefa proibida de se realizar no Shabat). Neste artigo colocamos apenas um pequeno resumo das leis que regem os trabalhos proibidos no Shabat. Para conhecê-los mais detalhadamente é necessário um estudo mais profundo. Um rabino deve sempre ser consultado.

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